quinta-feira, 26 de maio de 2016

A Guerra da Rainha Vermelha

Foto do Livro.


Autor: Mark Lawrence.
Editora: Darkside Books.
Ano: 2015.
Vol. 01.

"Sou mentiroso, trapaceiro e covarde, mas nunca, nunquinha, vou deixar um amigo na mão. A não ser, é claro, que para isso seja preciso sinceridade, jogar limpo ou coragem."

"Assim se apresenta Jalan Kendeth, o neto da Rainha Vermelha e décimo na linha de sucessão ao trono. Um verdadeiro hedonista sem pretensões políticas, que se vê obrigado a abandonar sua boa vida após sofrer uma tentativa de assassinato. Para escapar, precisa se aliar a um perigoso guerreiro. Mark Lawrence novamente cria um anti-herói irresistível. Por que mesmo estamos torcendo por eles? -essa é uma pergunta comum entre os cada vez mais numerosos leitores de suas aventuras. A resposta, certamente, está no talento com que o autor conduz seus personagens e narrativas. E desta vez, a violência e o rancor de Jorg Ancrath, da Trilogia dos Espinhos, é substituída pela astúcia e pelo charme do Príncipe dos Tolos. Em comum, as duas trilogias dividem o mesmo cenário, um universo pós-apocalíptico e de inspiração medieval. Se você não via a hora de voltar ao Império Destruído, esta é sua chance, com esta nova saga do universo expandido da Trilogia dos Espinhos."
   Resumo no Livro.

Foto do Livro.


O que achei do Livro:

   Nos últimos livros que li desse autor, eu percebi o quanto gosto das narrativas dele. Eu gosto muito dessa coisa do anti-herói. Principalmente porque as ações dele são mais humanas. Sabe? Ele não é 100% bom, nem 100% mau. No caso do príncipe Jal, ele é o que é. E isso é legal pra caramba. Ele  é um mentiroso e mente discaradamente a história inteira. Ele joga sujo, mente, se faz de vítima, joga a culpa em outra pessoa, usa as pessoas e as situações. E por causa dessa lábia toda que ele tem, o mesmo consegue fugir de muitas más situações. 
   Mas isso não é o melhor da história. O melhor é que ele te ensina a ser escorregadio como ele. Ele ensina como fugir, como mentir, como atacar os outros pelas costas, como usar as situações à seu favor e trapacear. O que torna tudo muito hilário. Porque quando lemos uma história assim imaginamos um herói com honra e todas aquelas coisas boas irrigadas na alma dele e não um príncipe fanfarrão. 
   Jal gosta da vida fácil e de muitas mulheres. Foge de tudo o que é mais sério e só usa o título de nobreza quando quer conseguir alguma coisa. E quando o destino e a magia da Irmã Silenciosa, um tipo de bruxa, o liga com um viking, ele se vê perdido. Ir para o Norte? Sem dinheiro? Salvar pessoas das mãos podres dos necromantes? E estar ligado aquele gigante louco por brigas? Não, obrigado. Ele prefere dormir nos lençóis macios do castelo de sua avó. 

   Leiam. Por favor. É muito bom e o Jal é muito engraçado.

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