quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Meu último adeus...

Foto: Marilyn Monroe.



Autora: Ana Paula Damasceno



  Não precisa mais ligar pra mim de madrugada fingindo que se importa. Nem falar comigo na rua se por acaso estivermos na mesma calçada. Eu desisti de você. Desisti de todos os sonhos felizes e agradáveis que eu tinha relacionado a sua imagem. Não há amor quando só uma pessoa se entrega de corpo e alma. Você nunca esteve comigo. Então... seja gentil ao dizer adeus...
   Não pense que eu nunca me perguntei por que quando fazíamos amor, apenas eu estava me entregando a esse sentimento, como nunca havia me permitido antes. Meu coração sempre batia rápido demais quando nossos olhares se cruzavam. Mas... eu cansei de amar sozinha. Não há amor que resista, se um dos dois não está ali. Está sempre em outro lugar, com os pensamentos em outro alguém.
   Agora não há mais lágrimas em mim para demonstrar o quanto eu me importo com você. Espero que seja mais feliz agora que está livre... apenas voe... atinja o céu com suas enormes asas. Só não ouse olhar nos meus olhos enquanto parti. Eu apenas quero ver você bem.
  

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Escravos do Amor




Foto: Filme: "Mate-me de Prazer"


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar.

    A chuva insiste em trazer fragmentos de você até mim... como a sintonia de uma bela canção. E agora, entre um suspiro e outro, percebo que eu nunca consegui deixar de amar você nem por um segundo... mesmo não entendendo o que a vida quis nos ensinar nos afastando.
   Sua voz ecoa ainda pelos becos perdidos da minha memória. Sinto tanto a sua falta! Falta dos seus risos desvairados, das conversas tolas, do jeito como você me olhava através do vidro da janela... ou quando me acalentava em seus braços e mesmo sabendo que eu estava errada, me mostrava que sempre teria alguém pra quem eu podia correr pra chorar.
   Acho que mesmo distantes um do outro, ainda somos apenas dois escravos do amor.  Vivendo numa sintonia que não é normal. Sonhando sonhos bons em épocas ruins.  Descobrindo que o amor pode sim curar alguma dor profunda. Eu só queria que o destino nos reunisse novamente. Só queria mostrar pra você como estava errado aquele dia quando bateu a porta e foi embora. Só queria que ficasse um pouco na minha companhia e deixasse-me provar que ainda somos tão íntimos quanto no primeiro dia. Não importa onde você esteja apenas quero que saiba que continuarei a visitar os mesmos bares e lojas... e que algum dia seu coração estará sintonizado na mesma freqüência que o meu, e neste dia, eu  como um ímã atrairei você novamente pra mim.

domingo, 7 de outubro de 2012

Sob o Sol da Toscana



   Acabei de assistir esse filme... e como eu estou meio acabada! A personagem se parece tanto comigo sabe!? Quando vc saí por ai...sem saber ao certo o que fazer e como fazer. Quando a vida te deixa desnorteado e vc só quer se recuperar. Quando vc tenta e não consegue... e que no fundo vc só quer um pouco de amor. Acho que a única diferença entre nós duas é que eu não herdei uma única uva.
   Um ótimo filme. Recomendo mil vezes.

sábado, 22 de setembro de 2012

Sem título

Foto: Clip Woman in Chains, Tears for Fears

O que pode existir entre um homem e uma mulher?
Pode existir ternura e carinho... trocas de olhares...
Pode existir tesão e algo mais...talvez Amor??
Pode existir uma amizade gigantesca em tons de cinza,
Mas acima de tudo... pode existir cumplicidade e afeto.

domingo, 2 de setembro de 2012

Amor...estranho amor.


Ana Paula Damasceno de Aguiar

Dedicado à Banda Whitesnake

Ele estava vendo-a partir. A dor de perdê-la se alastrou por todo o seu peito. Por que seu orgulho não o deixava reagir? Sua menina o estava deixando, e ele não movia um pé para fazê-la ficar. Lágrimas queimavam seus olhos verdes, mas ele não as deixariam correr livremente por seu rosto. "Por que estou te perdendo, amor!?", sua mente rebombava de imagens dela.
"Por que  me deixei  levar? Por que deixei que o amor me cegasse?", ela pensava, enquanto roupas iam sendo jogadas na mala. Os seus soluços estavam presos na garganta. Esse era o amor que ela buscava? Esse era o amor que ela queria ter? E todas as promessas que ele lhe fizera? E esse amor que estava matando-a por dentro. Essa vontade de beijá-lo e de nunca mais vê-lo. Que amor estranho era esse?
Os sorrisos dela ecoavam pela mente dele. O jeito como ela dançava, enquanto estava de fones de ouvido. O jeito como àqueles olhos azuis escuros o encaravam agora, cheios de raiva e dor. Aonde estava o amor que sempre estivera ali?
Talvez fosse tudo mentira. Tudo o que ele lhe contara entre sussurros encobertos. Mas...por que ele a olhava como se vê-la partir, fosse matá-lo? Por que ela via amor em seus olhos?
-Nem pense em me deixar...-as lágrimas escorreram pelo rosto dele. -Pois eu amo você.

domingo, 19 de agosto de 2012

Don Juan

Foto: Filme: "Don Juan de Marco"

Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar.

   Sempre sonhei em conhecer o amor. Realmente o desejei tão ardentemente, que sempre estava em febre. Mas... não basta você acreditar no amor, ele precisa acreditar em você. E isso eu nunca achei possível. Como algo que eu não podia ver ou tocar poderia acreditar em mim??? Como eu poderia ser a sua querida? Desisti do amor no minuto seguinte a esse pensamento... foi quando ele esbarrou em  mim.
   Ele fez uma mensura engraçada e boba para se desculpar. Eu ri e ia embora, quando abruptamente ele capturou minha mão e a levou a boca. Quanta ousadia! Eu ia retirar minha mão, quando cai na besteira de olhar nos olhos do cretino. E que olhos! Perdi-me neles no minuto seguinte. Ele tinha os olhos mais tristes e mais cheio de luxuria que alguém vivo poderia ter. Apenas os olhos já te faziam pensar em deixá-lo à vontade...
   Ele me olhava como se eu fosse uma obra de arte e ele estivesse a absorver todos os detalhes dela. Como um pintor apaixonado que nem sabe o que estava a desenhar. Eu não sei como tudo aconteceu, mas no minuto seguinte estávamos conversando e bebendo como se fossemos velhos amigos a gracejar dos outros. E toda a vez que a mão dele libertinamente se insinuava pelo meu braço estendido sobre a mesa, eu sentia minha pele queimar. E céus!!!! Eu o desejava tanto! Eu queria tanto que ele me cobrisse de beijos e me tocasse. Que me fizesse implorar por mais e me desse qualquer tipo de amor. Eu nem mesmo queria saber o seu nome, pois assim seria mais fácil esquecê-lo no dia seguinte. Mas só percebi que eu estava perdida e loucamente apaixonada por um estranho quando ele fechou a porta do meu quarto e ficamos a sós. Apenas dois perdidos, procurando encontrar o amor em qualquer corpo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Psicose


Foto: Filme: "O Perfume"


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

   Vinte, vinte, vinte...
   Mais uma na minha lista! Gosto de garotas ruivas e independentes. Elas me fazem forte; elas me fazem querer matá-las! Nenhuma delas entendem...mas há um demônio maldito dentro de cada uma delas. O vermelho dos seus cabelos indicam a cor do pecado! Eu tenho que eliminar o pecado delas, antes do demônio levar suas almas podres! Podres! Malditas! Mil vezes, malditas!
   Facas! Navalhas! Tesouras! Preciso de algo afiado e poderoso! O demônio está em seus corações...por isso eu arranco. É necessário arrancar! Três aves marias! Mil pai nossos! Padre, padre...cometi um pecado! Deus me perdoará?
   A culpa é delas! De todas elas! Malditas! Satã as adora! As pupilas dos seus olhos! O vermelho, o vermelho do inferno nos seus cabelos! Preciso matá-las! Eliminá-las!
   Mas que droga! O que faço com esse corpo nos meus lençóis?

Chapeuzinho-Vermelho



Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

   O castelo dele ficava longe o bastante. As ruínas que eram os jardins, transformaram-se com botões vermelhos de uma vida obscura. Uma serpente esverdeada se enrosca aos meus pés pequenos.
   A boca fina dele rasgasse num sorriso malicioso. Ergue a taça numa tentativa de brinde à minha vida. O primeiro gole desce queimando por sua garganta; a minha vida virou sua melhor piada particular. Ergo meu cálice de prata num brinde à morte dele. Ele sorri de novo, mas dessa vez acrescenta uma piscadela rápida, como se dissesse: "Como queira, senhorita. Apenas lembre-se de que é minha."
   Uma fina cicatriz em forma de meia-lua ao final da sobrancelha dele parece queimar. Mas ele já não se importa com a dor. Assim como não se importa em tirar vidas. Seus imensos olhos azuis exercem um fascínio que nem ele sabe. A cor vermelha do meu capuz o deixa levemente irritado; mas acho que ele é "cavalheiro" demais para poder dizer isso em voz alta. Até hoje não sei o que me levou à querê-lo.
   A carne de búfalo é servida por uma das criadas; que some assim que termina a tarefa. Ele lança para mim um olhar de frustação, me fazendo sorrir. Fios do seu cabelo longo e negro caem-lhe no rosto. Sua face está sem expressão desde que me sentei à mesa. Minhas mãos tremem. Ele parece indeciso sobre o que fazer comigo. Se ele me rejeitar, como vou contar aos meus pais que jantei com um assassino? Se ele me aceitar, como vou reagir se ele me tocar?
   Ele parece ler meus pensamentos, sorri. Não importa o que ele fizer, desde que me deixe afundar nessa ilusão surreal e ser feliz como nunca fui em toda a minha vida

sábado, 11 de agosto de 2012

Discagem


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

   Ele andava de um lado ao outro pelo extenso corredor deserto. O nome dela borbulhava sua mente sã. Seus passos eram vacilantes; mas havia uma força mais poderosa dentro dele que o trazia à ela. Só que além da força, havia o medo. Medo de magoá-la e de ser magoado. Medo do desconhecido.
   Ela estava jogada na cama, em meio aos lençóis. Mornas lágrimas manchavam sua face; e dúvidas povoavam o seu ser. A cama de casal parecia reclamar alguém mais ali. O travesseiro que ela mantinha entre os dentes, era para não gritar por ele.
   Um casal apaixonado passou por ele no corredor. A ferida que ele trazia no peito duplicou de tamanho. Ele queria tê-la em seus braços. Suas mãos frias tentavam obter força para bater no quarto de hotel dela.
   Ela se encolheu, como se assim fosse se proteger das armadilhas do mundo. Das armadilhas do amor. Ela podia jurar que o cheiro do perfume dele povoava todo o ambiente. Seu celular emitiu um bip agudo.
   As mãos dele suavam enquanto ele discava o número dela. "Estou aqui", ele sussurrou, enquanto libertava sua mente de todos os medos.
   Ela abriu a porta e sorriu.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lamúrias



Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

   Não tente me convencer! Não tente jogar o seu pecado em mim! Não tente me dizer o que fazer!
   Nunca fui "um dos melhores". Nunca fui o melhor exemplo. Nunca disse que algum dia amaria novamente.
   Mas você não percebe, pequena criatura? Eu sou egocêntrico demais para me render. Eu sou a presa mais difícil de se obter. Nunca tente obter nada de mim.
   Lamúrias são feitas para os "bons". Os "maus" procuram sempre uma segunda ou terceira opção de pecado. Eu sei onde devo ficar. Eu sei bem o que devo ou não fazer.
   Apague a chama da vela e deixe que meus pensamentos corram soltos na escuridão da minha mente; porque finalmente estou em casa.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Aniversário da Morte


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar
Em memória de Edgar Allan Poe.

   O aposento estava quase vazio. Havia uma mesa de madeira velha ao centro e seis cadeiras abarrotadas de cupins. As cortinas estavam esfiaspadas, e apresentavam um tom de verde musgo. Havia também um relógio antigo que nunca batia às 11:59. "Apenas meia-noite! Apenas o horário correto." Uma música fúnebre tocava ao fundo. E um bolo negro com uma cruz no meio estava no centro da mesa.
    Ela chegou e sentou-se numa das cadeiras. Aparentava um ar cansado e abatido. "Oras, odeio o meu aniversário! Tenho trabalho à fazer!" -ela sempre resmungava isso no mesmo dia do ano.; até os minutos para ela falar isso eram contados.
   Uma luz vermelha entrava pela janela dos fundos. "Bem que a luz poderia ser roxa!" -ela nunca se conformava com a cor da luz.
   A Morte levantou-se lentamente; apoiou sua foice numa cadeira; e olhou seu reflexo num espelho quebrado que ela trazia consigo. "Nossa! Como estou feia! E olha essa palidez!", ela resmungou; tinha dito isso ano passado.
   Ela sentou-se novamente; agora reparara que a sala estava vazia. Viu o bolo; ano passado era em forma de caveira; esse ano em forma de caixão. "Isso é tão tentador! Ugh!" -ela revirou os olhos; isto estava tão monótono...
   Mas para a Morte ainda faltava mais alguma coisa para o seu aniversário. Mas...o quê!? Então sem querer ela acabou reparando nas outras cadeiras. "Oras! Agora eu sei o que falta! Não há aniversários sem convidados!" -ela disse isso para si mesma sorrindo. Estava na hora de ir buscá-los; assim como no ano passado.
   A Morte se levantou; apanhou sua foice e saiu da sala lentamente.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Arsenal


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar
(Dedicado ao Professor Pimenta...e o seu comando de "Responde! Responde!")

   Deus! O que eu vejo? Será que os meus olhos estão me traindo? Por que tantos corpos no chão? ... Por que tantas vidas perdidas? ... Por que tantos pais sem seus filhos? ... Por que o mundo se tornou um arsenal de guerra?
   Eu que sou um soldado, treinado para tudo. Estou chorando ao ver o desespero de uma mãe que acabou perdendo seu único filho.
   Tantas dores causadas por um pedaço de chão. Um chão que cheira desesperança! Por Deus! O governo não poderia cuidar melhor de todas as vidas que estão em suas mãos?
   Crianças...crianças estão morrendo! Onde foi parar nosso futuro? O mundo não é mais um lugar para se morar.
   Tenho medo de nunca mais ver minha mulher e meus filhos. A voz dela por telefone é chorosa...quer que eu volte. Eu quero voltar, mas também quero um mundo melhor para os meus filhos! Quero que eles não se preocupem com coisas que eu me preocupo! Por isso, permaneço nesse inferno...Por amor à eles.

domingo, 15 de julho de 2012

BORBOLETAS AZUIS

Foto: manicomunicacao.blog

Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

Eu queria ter a sua leveza,
Misturada com a pureza da sua alma.
Uma alma tão azul quanto o oceano calmo.
Queria ter asas longas e fortes...
Que fossem capazes de me levar para longe daqui.

Oh, anjo azul...
Me leve pra junto de ti.
Me deixe sobrevoar os céus escuros pela tempestade.
Me deixe absorver o seu calor...
Deixe-me permanecer na sua graça,
Até que a última pena da sua asa caia...

Sinto o vento suave ao meu redor.
Ele me faz lembrar das suas carícias de outrora.
Eu sinto tanto a sua falta!
Sinto que perdi uma parte enorme de mim
Quando você alcançou os sete céus.
Quando você deixou para trás uma mortal que o amava,
Como amava as cores azuis das asas de uma borboleta.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

EPO


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar

   Eu lhe dei mais do que eu poderia. Mais do que meu coração aguentaria. O amor sempre fora traiçoeiro, e eu ingênua ao ponto de parecer tola, acreditei que conseguiria sair de uma situação ruim só de olhar pra ela.  Mas apenas não consigo esquecer dos seus olhos azuis e da maneira séria como falou comigo. Um elo que foi quebrado. Um amor acabado.
   Epo, minhas lágrimas estão manchando as suas roupas, mas você parece não se importar com elas! Epo, Epo, meu único consolo era ter você por perto, mas agora você se foi junto com o meu coração e eu fiquei só.  Parece que meus pés criaram raízes profundas no solo onde nos encontramos pela última vez, pois não saiu de lá. Fico aguardando você aparecer entre as árvores. Um raio de sol que ousa aparecer depois da chuva forte.
   Meu corpo tem se congelado, pois o fogo que havia nele era todo seu. Somente você, meu doce Epo, consegue me acalmar e aquecer meus pensamentos com imagens de verão. Então, escute os sussurros dessa mulher que tanto o ama, e volte pra mim tão rápido como quando fugiu da minha vida.

Foto: polifoniadostempos.blogspot

domingo, 8 de julho de 2012

Østen Bergøy



Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.
Imagem: Last.fm

Østen Bergøy é um cantor norueguês, responsável pelos vocais masculinos limpos no Tristania. Se juntou à banda durante as gravações de World Of Glass. Recentemente Østen havia anunciado uma pausa temporária com a banda em ordem ao nascimento de seus 2 filhos. Participou apenas em algumas sessões da gravação do novo álbum, Rubicon, dando mais tarde o posto dos vocais limpos permanentemente à Kjetil Nordhus. Østen alegou que suas responsabilidades parentais não seriam mais compatíveis com suas responsabilidades na banda.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Como o vento...

Foto: Compasso Blog.

Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar.

Eu pensei que já havia superado a atração que sentia por você. Eu pensei que se eu amadurecesse, jamais voltaria a chorar por alguém de novo. Mas às vezes a gente se surpreende com o jeito como as coisas se seguem...como os meus pés caminhando até você, sem que eu me dê consciência disso. Quando percebo o que estou procurando, meus olhos já encontraram os seus...como se quisessem dizer das suas frustações e o que eles esperavam em troca. Um pouco de amor sem compromisso. Um pouco de amor sincero, nem que seja somente durante o breve momento entre a troca de olhares.
Eu nunca pedi muito dos homens com os quais eu saí. Eles me divertiam, me entretiam e me prometiam o mundo em troca de um simples gesto de amor da minha parte. Eu sempre soube que nunca estive contente com isso, mas era o que eu tinha para aquele dia. Por isso nunca me machuquei de verdade. Até encontrar você.
Existe um abismo entre entreter e encantar...essa é a diferença entre você e o resto dos homens no mundo. Você têm um brilho a mais; um jeito diferente de beijar a minha mão. O tipo de homem que você sabe que não vai encontrar no dia seguinte e que ele não vai nem ao menos te ligar, mas deseja deixar seu número de telefone caso ele resolva te dar uma chance. O tipo de homem que você sabe que vai fazer você se envolver demais, mas não liga, desde que ele ao menos passe pra dizer um oi de vez em quando. Desde que ele não seja como o vento imtempestivo e não destrua suas ilusões de uma única vez.

1 Ano de Blog! ^~


É, queridos, meu bebê já está engatinhando e com um dentinho! ^~ Que bom! Fico feliz que vocês estejam acompanhando os primeiros passos dele. E espero ansiosamente que nós continuamos nos esbarrando por aí! Vou procurar não ser tão relapsa...mas saibam que isso infelizmente é um mal de família! kkk

Muitos beijos e abraços de ursos polares!

Pra comemorar vai esse vídeo do Patrick com a esposa dele. Lindos! Perfeitos!


Ana

domingo, 1 de julho de 2012

Sussurros


Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar


   Sinto toda a sua respiração...calma e pausada pelo sono. Conto cada batida do seu coração, sei que nenhuma delas são pra mim. Apesar de estarmos nós dois aqui, juntos como se fossemos um mesmo ser, eu sei que a sua mente não está. Seu coração jaz em um outro lugar...para sempre com ela.
  Meu lado racional pede que eu o liberte, mas meu coração implora que você fique exatamente onde está...deitado do meu lado.
   Sinto o seu cheiro, ouço a sua voz rouca, mas mesmo com você a um passo de mim, sempre parece que está há uma milha de distância. Seu desejo morreu com ela. Agora estou com o homem que eu amo em partes. Metade da alma dele fora embora...e a parte que restou não quer ficar! Seu coração agora é um eterno oceano agitado.
   Eu queria ter você pra mim. Queria tirar essa dor dos seus ombros. Queria sentir que você está aqui comigo...por mim! Desejo que toda a vez que suas mãos percorrerem o meu corpo, é porque você quer, e não por elas agirem automaticamente. Que quando você me beijar, não pense que é ela que está ali.
   Sei que não posso ver com o que eu estou lutando, mas no meu íntimo, eu sei que algum dia você vai perceber que eu o amo. E vai tentar ficar por mim...nem que seja só essa parte que sobrou de você.

The Cult - Painted on my heart

 
"Eu ainda tenho seu rosto
Pintado no meu coração
Rabiscado em minha alma
Gravado em minha memória, garota
E eu tenho seu beijo
Ainda queimando em meus lábios
O toque da ponta dos meus dedos
Este amor tão profundo dentro de mim, garota"

The Mission - Butterfly On A Wheel

 

Borboleta Em Uma Roda

Prata e ouro, e está crescendo o frio
As folhas do outono repousam tão fortes como ladrões
Arrepios descem sua espinha gelando-te até os ossos
Porque o som do vento, feito um bandolim, é a melodia que transforma seu coração em pedra
O ritmo da sua respiração esculpindo sombras na névoa
Todos os anjos têm o desejo de que ela nunca tivesse sido beijada
Um sonho despedaçado assombrando o seu sono
E escondendo em seu sorriso um segredo que deve ser mantido: o amor fere-te profundamente
O amor fere as asas de uma borboleta facilmente
O amor fere as asas de uma borboleta facilmente

Não há pecado em ti, desça o seu véu para mim
Com a mesma certeza de que Deus fez o vinho, você não pode envolver seus braços em torno de uma lembrança
Aqueça-se em mim, os ventos frios do outono ferem cortantes como uma faca
E na escuridão, para mim, você é a chama da vela que vacila para viver
O amor fere as asas de uma borboleta facilmente
O amor fere as asas de uma borboleta facilmente

Sábios dizem que tudo é válido no amor e na guerra
E que não há certo ou errado no plano do amor
E eu poderia somente assistir enquanto o vento quebrava suas asas
Feridas e rasgadas, esmagadas como uma flor sob a neve
E como a flor na primavera
O amor renascerá para curar suas asas
O amor cura as asas de uma borboleta facilmente
O amor curará as asas de uma borboleta

Strike a Pose

Foto: Anjos Histéricos Blog


Leiam esse pequeno, pequeno mesmo, texto que eu escrevi em 2009, e acaba de ser publicado no blog "Jeam Camilo". Valeu, J.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fofoca! Quem quer saber??


  
   Bom...estou aqui finalmente depois de um hiato enorme para deixar uma dica fervendo na mão de vocês. É, é isso mesmo que vc acabou de ler! kk
   Estou aqui para anunciar um blog que tive conhecimento recente (e forçado! rsrsrsrs) e que de inocente não tem nada! É, meus caros, acho que vcs vão gostar desse em especial, pois assunto é o que não vai faltar, assim me disse o autor do blog.
   O blog "JeamCamilo" traz uma certa dose de sensualidade, misturada com puro erotismo e dicas de filmes incríveis! Vcs com certeza vão amar isso! ^~
   Enfim, espero que gostem, que visitem, comentem, curtam, só não se sintam tão em casa. Pois, vai que o Jeam, né? kk



Dica dada, fui! ~~

domingo, 29 de abril de 2012

Finntroll


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

Finntroll é uma banda de folk metal da Finlândia. Sua música combina black metal e uma espécia de polka finlandesa chamada de humppa. Mesmo sendo uma banda finlandesa, as letras da banda são em Sueco, por causa do primeiro vocalista Katla que mantinha suas raízes suecas (o sueco é também um idioma oficial finlandês ao lado do próprio idioma finlandês).

Discografia

Álbuns

  • Midnattens Widunder (1999) ('O Monstro da Meia-Noite')
  • Jaktens Tid (2001) ('Temporada de Caça')
  • Visor om Slutet (2003) ('Sons sobre o fim')
  • Nattfödd (2004) ('Nascido na Noite')
  • Ur Jordens Djup (2007) ('Das profundezas da Terra')
  • Nifelvind (2010) ('Ventos do Submundo')

EPs

  • Trollhammaren (2004) ('Martelo de Troll')

Demos

  • Rivfader (1998) ('Rivfader')

sábado, 21 de abril de 2012

DEATH PROOF - DOWN IN MEXICO


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Down In Mexico

Down in MexicaliPara baixo em Mexicali
There's a crazy little place that I knowHá um lugar pouco louco que eu sei
Where the drinks are hotter than the chili sauceOnde as bebidas são mais quentes que o molho de pimentão
And the boss is a cat named JoeE o chefe é um gato chamado Joe
He wears a red bandana, plays a blues piannaEle usa uma bandana vermelha, desempenha um Pianna azuis
In a honky-tonk, down in MexicoEm um honky-tonk, no México
He wears a purple sash, and a black moustacheEle usa uma faixa roxa, e um bigode preto
In a honky-tonk, down in MexicoEm um honky-tonk, no México
Well, the first time that I saw himBem, a primeira vez que o vi
He was sittin' on a piano stoolEle estava sentado em um banquinho do piano
I said "Tell me dad, when does the fun begin?"Eu disse: "Diga-me pai, quando é que a diversão começa?"
He just winked his eye and said "Man, be cool."Ele apenas piscou o olho e disse "Cara, ser legal."
He wears a red bandana, plays a blues piannaEle usa uma bandana vermelha, desempenha um Pianna azuis
In a honky-tonk, down in MexicoEm um honky-tonk, no México
He wears a purple sash, and a black moustacheEle usa uma faixa roxa, e um bigode preto
In a honky-tonk, down in MexicoEm um honky-tonk, no México
All of a sudden in walks this chickDe repente, em caminhadas essa garota
Joe starts playing on a Latin kickJoe começa a tocar em um chute Latina
Around her waist she wore three fishnetsEm volta da cintura ela usava três fishnets
She started dancin' with the castanetsEla começou a dançar com as castanholas
I didn't know just what to expectEu não sabia exatamente o que esperar
She threw her arms around my neckEla jogou os braços ao redor do meu pescoço
We started dancin' all around the floorNós começamos a dançar por todo o chão
And then she did a dance I never saw before.E então ela fez uma dança que eu nunca vi antes.
So if you're south of the borderEntão se você está ao sul da fronteira
I mean down in MexicoQuero dizer no México
And you wanna get straight,E você quer ir direto,
Man, don't hesitateHomem, não hesite
Just look up a cat named Joe.Basta olhar um gato chamado Joe.
He wears a red bandana, plays a blues piannaEle usa uma bandana vermelha, desempenha um Pianna azuis
In a honky-tonk, down in MexicoEm um honky-tonk, no México
He wears a purple sash, and a black moustacheEle usa uma faixa roxa, e um bigode preto
In a honky-tonk, down in MexicoEm um honky-tonk, no México
Yeah, como est usted senoritaSim, Como est usted senorita
Come with me to the border, south of the border, that isVenha comigo até a fronteira, ao sul da fronteira, que é
In Mexico, yeah in MexicoNo México, yeah no México
You can get your kicks in MexicoVocê pode começar seus pontapés no México
Come with me baby, come with me, come with me, crazy, yeahVem comigo baby, vem comigo, vem comigo, louco, yeah

sábado, 7 de abril de 2012

Frase da Noite:

 
"Quando o verão se foi, fugiu meu anjo
Ventos de inverno podem levá-lo longe
Além do horizonte pálido, um silêncio fúnebre
Nos sonhos de meu coração já não estão"
 
Tristania - Angellore