quarta-feira, 30 de novembro de 2016

HQ Do Inferno + Filme + Seriado Whitechapel

Fotos da HQ.


HQ Do Inferno.
Alan Moore & Eddie Campbell.
Editora: Veneta.
Ano: 2014.



"Do Inferno traz a história de Jack, O Estripador, o mais famoso serial killer de todos os tempos, contada por Alan Moore, criador de Watchmen e V de Vingança. O livro recebeu o Eisner Award e vários outros prêmios, foi para a lista de best-sellers do The New York Times, é tema de diversas teses e artigos acadêmicos, ganhou uma versão cinematográfica estrelada por Johnny Depp e agora chega ao Brasil nesta edição única, retrabalhada. Um clássico dos quadrinhos e da literatura policial, e, ao mesmo tempo, um retrato do nascimento do mundo contemporâneo."
   Resumo da HQ.



O que eu achei da HQ:

   É exatamente como eu pensava: maravilhosa e com um acabamento impecável. Temos todas as nuances do estripador, sabemos quem está cometendo os crimes brutais contras as prostitutas e o porquê disso. Essa não é uma verdade absoluta, os crimes de Jack vem sendo debatidos há anos e o que não falta é uma extensa lista de suspeitos. Alan Moore e companhia fizeram uma pesquisa super extensa sobre o caso, você pode ler isso no primeiro apêndice. O que eu sugiro que vocês façam durante a leitura é que separem a HQ em duas partes, uma com a narrativa e a segunda parte no apêndice; principalmente porque se você não entender o que está acontecendo ali, existe toda uma explicação no apêndice. 



   Recomendo muito que vocês leiam, porque é sensacional. E vale muito a pena. 


   Filme: Do Inferno.
   Direção: Albert Hughes, Allen Hughes.
   Ano: 2001.

Foto: Cena do Filme: From Hell.


   Este filme é uma adaptação da HQ e depois de duas horas e pouco de filme, devo dizer que eu amei ter reassistido. É claro que não está tudo igual a HQ, por exemplo: o Aberlaine do filme (Johnny Depp) tem visões sobre os assassinatos e é assim que ele segue uma linha de investigação. Mas a ambientação, o clima que o filme traz é sensacional. Recomendo que assistam depois da leitura.


   Seriado: Whitechapel.
   Criado por: Ben Court e Caroline Ip.
   Ano: 2009.

Foto: Divulgação: Seriado Whitechapel.


     Eu AMO esse seriado. Gente, como eu gostei de ter assistido isso. 

   A primeira temporada se passa numa Londres atual onde estão ocorrendo crimes muito similares ao do Jack, o Estripador. Para que a investigação comece o detetive - investigador (?) novato Joseph Chandler entra no caso, de início considerado simples, mas com todas as mortes e investigações posteriores, tudo leva a crer que seja um imitador. Vale ressaltar aqui que o DI Chandler tem TOC, ele nunca viu uma cena de crime e ele não sabe lidar com pessoas. Ele pega um caso, achando que seria simples e fácil só para que ele pudesse subir de cargo e acaba numa enrascada. Os colegas de serviço não gostam dele e deixam isso bem claro. Acho que de início ninguém leva o coitado a sério. A primeira temporada toda é sobre o imitador do Jack, o Estripador. A segunda temporada também é sobre um imitador, mas do Irmãos Kray. A terceira são três casos isolados, mas muito bons também. E a quarta e infelizmente última temporada é bem sobrenatural eu diria, só não me lembro se é um caso só ou três que nem na anterior. 

   Nunca escutei ninguém falando sobre esse seriado, por isso acreditem em mim, é sim muito bom. Eu assisti tudo muito rápido e simplesmente amei. Faça um favor à si mesmo e assista também. Está disponível no Netflix todas as temporadas. Divirtam-se, crianças.


Ismália

Fotos do Livro.


Autor: Alphonsus de Guimaraens.
Ilustrações: Odilon Moraes.
Editora: Cosac Naify.
Ano: 2014.



" 'Ismália', do mineiro Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), é um dos mais belos poemas do Simbolismo brasileiro. Nesta nova leitura do artista Odilon Moraes, os devaneios se desdobram em páginas espelhadas. A torre, o céu e o mar ganham forma, iluminados pela 'lua dupla de Ismália enlouquecida', como descreveu outro poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade."
   Resumo no Livro.



O que achei do Livro:

   Ismália é o meu poema favorito desde os meus 14 anos, quando estudamos sobre ele em sala de aula. Eu gosto tanto, mas tanto, que eu sei recitá-lo de cor. Eu não sabia que havia um livrinho dele, achei por acaso durante uma busca que estava fazendo pra achar um livro bom pra ler. E o que já era incrível, ficou sensacional. As ilustrações e cores usadas para dar "vida" a esse poema, feitas por Odilon Moraes são lindas. E a edição em si, toda caprichada no padrão Cosac Naify é maravilhosa. 



   Se você assim como eu ama esse poema e não tem essa edição, por favor, vá comprar. Depois de esgotadas não voltam mais. 

domingo, 27 de novembro de 2016

Merrick

Foto do Livro.


Volume 8 (Levando em conta Vittorio, mesmo que não faça menção as Crônicas)
Autora: Anne Rice.
Editora: Rocco.
Ano: 2001.


" Merrick é uma mulher misteriosa, possuidora de exótica beleza e de incríveis poderes relacionados ao vodu. Uma bruxa preparada desde criança para ser a detentora de segredos mórbidos, respondáveis por suas glórias e também por todas as suas desgraças. Procurada por David Talbot, um ex-estudioso do oculto transformado em vampiro, ela narra sua saga repleta de erotismo, magia, horror e sangue. E tenta trazer Cláudia, a mulher condenada a viver para sempre presa em um corpo infantil, de volta à vida, atendendo a um pedido do atormentado vampiro Louis."
   Resumo no Livro.

O que achei do Livro:

   Louis está obcecado... e tenho certeza de que vocês sabem com o quê. Cláudia. Cláudia. Cláudia. Ele precisa saber onde ela está, em qual plano, se está sofrendo, se o culpa, se ela queria que ele se juntasse à ela, e mais um monte de indagações. Isso simplesmente porque Louis ama tudo o que o corroí. Gostei muito desse vampiro no primeiro livro, senti dó e tudo, mas conforme conheci os outros, percebi que não suporto mais os mimimi de Louis. Talvez seja porque eu amo demais o Lestat e tudo o que ele apronta. Gosto do jeito dele rebelde e desafiador, mesmo sendo um tanto tagarela a maioria das vezes. Louis em uma caminhada noturna encontra uma bruxa que o amaldiçoa, mas segundo ele mesmo, ela poderia trazer Cláudia uma vez mais para ele. Ele comenta sobre isso com David, já que Lestat continua prostrado no velho casarão, e pede que David interceda por ele e convença a bruxa que vê espíritos a ajudá-lo. 

   David conhece essa bruxa: Merrick, da época que ele era um líder na Talamasca. E ele é apaixonado por ela. Ao conversar com ela sobre Louis e Cláudia, David começa a lembrar-se de quando conheceu Merrick. Uma das bruxas Mayfair, vinda da parte negra dessa família. Merrick não mantém contato com os Mayfair brancos, somente com o seu povo e com a Talamasca. É a parte mais gostosa do livro todo, sobre a história dessa bruxa do vodu. 

   De todo o livro é muito bom, principalmente as partes em que David se lembra do passado, da garota que conheceu. E acreditem vocês precisam saber o que acontece com o Louis. 

Vittorio, o Vampiro

Foto do Livro.


Autora: Anne Rice.
Editora: Rocco.
Ano: 2000.

P.S.: Esse livro faz parte dos novos contos de vampiros, não faz menção nenhuma a saga: As Crônicas Vampirescas. Nenhum personagem dessa saga aparece nesse livro. É uma história isolada.

" Com todos os encantos de seus palácios, bibliotecas, igrejas e museus, Florença - Arno - é o mais importante cenário da história de Vittorio, que morreu para a existência humana aos 16 anos.
   Jovem, rico, feliz, letrado, Vittorio di Raniari era apaixonado pelas pinturas dos grandes mestres da escola florentina, e sua formação completa de cavalheiro era ponto de honra para seu pai. Numa noite, entretanto, este se recusou a entregar crianças de suas terras a vampiros, provocando a ira dos seres das trevas. Eles se vingam dizimando, sem piedade, a família num ataque ao qual apenas Vittorio sobrevive.
   Amadurecido pelo sofrimento, o menino vai em busca de socorro, e descobre a subserviência de uma cidade inteira aos vampiros da Corte do Graal de Rubi. Com a ajuda de anjos, destrói a macabra Corte e quase se liberta do mundo do mal, mas não resiste à paixão por Ursula -a sensual vampira que o põe a perder."
   Resumo na orelha do livro.

O que achei do Livro:

   Gente, esse livro é super fininho, então era pra eu ler até que rápido. O que não aconteceu. E sabe o por quê? Eu achei essa história super enfadonha. Apesar do cenário, dos anjos, da organização de um grupo de vampiros, nessa suposta história de amor entre o Vittorio e a Ursula, eu não gostei. Não consegui me ligar ao Vittorio, não senti sua dor, só queria que ele parasse logo de falar pra eu poder pegar o próximo volume da saga. Acho que o Vittorio foi o personagem mais difícil de digerir de todas as minhas últimas leituras. Não tive problemas com a Pandora contando sua história, nem com o Armand, muito menos com o David, mas Vittorio foi um problema. Essa foi a parte ruim. Não ter empatia por nenhum personagem desse livro. 

   A parte boa é que eu gostei dessa crítica social que há no livro, sobre a sociedade não aceitar plenamente pessoas com deficiência ou pessoas que não se incluem no convívio social. É diferente dos outros livros onde os vampiros geralmente andam isolados e se alimentam sem deixar vestígios. Nesse livro temos um grupo de vampiros que vivem juntos em um castelo e que tem um acordo com os povos da vizinhança: eles querem as crianças que não vão vingar ou qualquer pessoa com deficiência para a alimentação. E o pior é que a maioria desses povos aceitavam sem pensar duas vezes. Eram pessoas descartáveis pra eles. E outra coisa super bacana nessa história é sobre esse castelo e esses vampiros que vivem juntos numa "boa". Tive um pouco de dificuldade em acreditar que o Vittorio estava mesmo vendo anjos, mas depois me acostumei. 

   É um livro de altos e baixos, mas que por ser escrito pela Anne, vale muito a pena ser lido. É a minha escritora favorita. 

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Serial Killers: louco ou cruel? + Serial Killers: made in Brazil:

Fotos do Livro.


Serial Killers: louco ou cruel?
Autora: Ilana Casoy.
Editora: Darkside Books.
Ano: 2014.

"A Darkside Books reabre os arquivos da maior especialista em serial killers do Brasil e publica a edição definitiva de dois best-sellers de Ilana Casoy - Serial Killers: Louco ou Cruel? e Serial Killers: Made in Brazil. Ilana Casoy é autoridade no que diz respeito a mentes criminosas e resolução de crimes no Brasil. Para escrever Louco ou Cruel?, a escritora mergulhou em arquivos da polícia e da Justiça, do FBI e da Scotland Yard, além de ter feito extensas pesquisas em livros e artigos de jornais e revistas para compor um inquietante roteiro de como, por que razão e com que métodos os serial killers agem. Perturbador e por muitas vezes comovente, o relato de Casoy, escrito depois de rigorosa pesquisa em diversas fontes, nos apresenta histórias que nem a ficção e o cinema conseguiram imaginar."
   Resumo no Livro.



O que achei do Livro:

   Antes de mais nada eu não comprei o box, comprei os dois volumes separados, porque eu não curto livros enclausurados numa caixa, não me pergunte o porque, talvez eu ache que eles sofram de falta de ar. Eu sofreria. E segundo, a edição está maravilhosa: o papel é muito bom para ler, não reflete luz, a diagramação está boa, é brochura (gente, eu amo brochura, não fica fazendo aqueles rangidos que a capa dura faz), é cheio de fotografias e tabelas informativas e tem marcadores de páginas lindos com faquinha desenhada atrás e tudo. 

   Este livro traz vários casos de serial killers pelo mundo afora, então há loucos pra tudo. Mas antes de você mergulhar nos casos, existe toda uma apresentação do conteúdo, informações sobre o que é considerado um serial killers, a classificação deles, aspectos gerais e psicológicos, há uma parte super interessante sobre como funciona uma investigação no FBI e mais um monte de coisas. A autora não vai chegar e te jogar no meio de um banho de sangue e falar: "Se vira". Ela vai te explicar tudo passo-a-passo, o que eu achei muito legal. 

   Na parte dos casos apresentados neste livro, você encontrará fotos, os métodos deles, convívio social, quais eram os tipos de vítimas preferidas e mais um monte de coisas. E nisso eu achei bem melhor do que os livros: "Social Killers" e "Anatomia do Mal", publicados também pela Darkside Books. 

   Há pessoas que vão demorar para ler por causa da violência dos casos e há pessoas como eu que irão devorar esse livro. Eu queria saber como e por quê eles estavam fazendo aquilo e quando percebi tinha acabado o livro. 



Serial Killers: Made in Brazil.
Autora: Ilana Casoy.
Editora: Darkside Books.
Ano: 2014.



" [...] Após o sucesso de Louco ou Cruel?, Casoy dedicou-se a uma pesquisa rigorosa para investigar os serial killers brasileiros, no que viria a ser o primeiro livro do gênero dedicado aos assassinos em série do Brasil. Foram cinco anos de pesquisas, visita a arquivos públicos, manicômios e penitenciárias, além de entrevistas cara a cara com personificações do mal em terras tupiniquins, para compor um inquietante dossiê com rigor investigativo de como, por quê e com que métodos os serial killers brasileiros atuam."
   Resumo no Livro.



O que achei do Livro:

   Nesse livro já não há tanta informação antes, existe uma apresentação e depois os casos, mas acredito que seja porque ela já contou tudo no volume anterior. E confesso que há alguns casos neste livro que parecem piores do que o que li anteriormente. E se você acha que isso é coisa somente de outros países, devo dizer que está redondamente enganado, meu amigo.

   São poucos casos, mas eles estão dissecados de uma forma que você não precisará de mais nenhum exemplo. Ela vai nos contar a história de Preto Amaral, considerado o primeiro serial killer do Brasil, os crimes do Chico Picadinho, com direito a entrevista com ele + uma carta escrita por ele e enviada para a Ilana Casoy, autora desse livro. Traz também um dos piores casos que eu já li que foi "O Vampiro de Niterói", mais uma entrevista extensa com ele, então se prepare para quando for ler a parte que ele detalha os crimes cometidos. E mais alguns.

   Pra nós que gostamos desse assunto é um prato cheio (Devo informar que nessa frase eu senti o Hannibal em mim? Não, né?). E vai sair ainda esse ano, acho, mais um livro dessa escritora incrível e confesso que não vejo a hora de ler.


Mary + Oeste Vermelho

Fotos da HQ.


Mary.
Autor: Magno Costa.
Editora: Balão Editorial.
Ano: 2013.

"Uma vila, uma mulher misteriosa e acontecimentos que fogem ao controle da razão. A desgraça assola a todos e ninguém sabe como a deter. Quem é o verdadeiro responsável pela deflagração do terror? Essa é a linha da trama de Mary, de Magno Costa, um soberbo trabalho de narrativa visual que apresenta um vilarejo atormentado por suas crendices e tudo o que está acima de sua compreensão."
   Resumo na HQ.



O que achei da HQ:

  Gente, essa é a prova de que dá pra fazer um excelente trabalho sem encheção de linguiça. É um livreto pequenininho e com uma história bem redonda. Não tem nenhum diálogo, é tudo visual, e a mensagem é bem clara: até onde você iria para defender sua própria crença, sem levar em consideração a opinião de outros? Por que o desconhecido ou o diferente sempre remete ao medo e sempre que possível tentam eliminá-lo? A desolação de um lugar seria culpa de uma única pessoa? 
   Pra saber as respostas a todas essas perguntas, comprem e "leiam". Perfeito pra quem gosta de ler e não tem muito tempo disponível. 


Oeste Vermelho
Magno Costa e Marcelo Costa.
Editora: Devir.
Ano: 2011. 

Fotos da HQ.


"Pense em uma típica cidade pequena do Velho Oeste americano povoada por fazendeiros e ameaçada por bandidos assassinos. Seria uma história comum, se não fosse a ambientação do mundo dos cartoons de gatos e ratos. Oeste Vermelho é inspirado nos filmes de Sergio Leone e John Ford, estrelados pelos astros Clint Eastwood e John Wayne.
   Esta é uma jornada de perdas, redenção e, mais do que tudo, vingança. É sangue por sangue."
   Resumo na HQ.



O que eu achei da HQ:

   O que falar dessa coisa maravilhosa aqui? Gente, eu amo faroeste, assisto desde criança por causa do meu pai que ama esses filmes. Aí em um dia vi uma resenha dessa hq e sim eu a quis desde então. Faroeste de gatos e ratos? Eu amei cada página e sim gostei muito de todos os personagens, principalmente do ratinho pistoleiro.
   Nessa história você vai encontrar ratos que vivem num vilarejo e são fazendeiros, eles levam uma vida normal até o dia em que um amigo deles chega no saloon desesperado dizendo que na cidade vizinha houve uma chacina provocada pelos gatos. Há quem acredita realmente nele e quer deixar o lugar antes desse problema enorme chegar e há quem quer continuar lucrando com a colheita e nega-se a sair e deixar que seus subordinados saiam de mãos vazias. E o que acontece depois? Um bando de gatos encrenqueiros chegam no vilarejo e decidem se divertir com a população local. 
   Gente, é muito lindo tudo nessa HQ. O jeito como eles estão vestidos, a família deles, os gatos tocando o terror quando chega no lugar e a vingança de um dos ratos é sensacional. Leiam, por favor, não acho que vocês irão se arrepender não.


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Social Killers + Ed e Lorraine Warren (resenha dupla)

Fotos do Livro.


Social Killers: amigos virtuais, assassinados reais.
Autores: R.J. Parker e J.J. Slate.
Editora: Darkside Books.
Ano: 2015.

"Você realmente conhece todas aquelas pessoas listadas como seus amigos? Se o velho ditado 'quem vê cara não vê coração' for mesmo verdade, o que se pode dizer sobre todos aqueles avatares sorridentes que você adicionou? A realidade, ainda que virtual, pode ser bem mais assustadora que a ficção. Enquanto um vampiro precisaria ser convidado para entrar, um psicopata on-line não vai perder a oportunidade de entrar quando encontra janelas abertas. Cuidado com o que você curte. Social Killers - Amigos Virtuais, Assassinos Reais é um livro assustadoramente verdadeiro. Seus autores, RJ Parker e JJ Slate, reúnem alguns dos casos mais angustiantes de criminosos que usaram as redes sociais para se aproximar de suas vítimas. Stalkers, predadores sexuais, assassinos, canibais, torturadores. A lista, infelizmente, não é pequena. E novas solicitações de amizade continuam chegando a cada dia."
  Resumo no Livro.



O que achei do livro:

   Eu gostei bastante de ler sobre todos os casos, é claro que alguns são bem curtinhos e pouco explicativos e outros um pouco mais detalhado. Esse livro não é tão detalhado quanto o outro sobre serial killers da mesma linha que essa - crime scene - lançado também pela Darkside Books. Há casos realmente pavorosos como um sobre canibalismo, outro sobre triângulo amoroso, uma mãe que fazia o filho ficar doente para obter fama na internet, e muita coisa mais horrorosa ainda. O pior foi descobrir que havia pessoas que se candidatavam para "morrer". Acreditem. Um bom livro, no bom sentido, se é que há algum. 


Ed e Lorraine Warren: demonologistas.
Autor: Gerald Brittle.
Editora: Darkside Books.
Ano: 2016.

Fotos do Livro.


O que achei do livro:



   Bom, eu tenho certeza de que vocês sabem quem são essas pessoas e o porque desse título de demonologistas. Provavelmente já assistiram aos filmes Invocação do Mal e todos os seus derivados, e sabem que se algum demônio ou espírito estiver perturbando aí na sua casa, eles seriam perfeitos pra exorcizar tudo. Seriam, Ed já morreu e Lorraine é bem idosa agora. Vai ter que se virar sozinho, meu amigo, sinto informar.
   Mas falando sobre esse livro, tudo o que eu tenho pra falar é que quem vai realmente curtir essa história toda são pessoas que acreditam em tudo isso. Agora pessoas que não acreditam vão achar a leitura meio enfadonha. O livro vai abordar todos os detalhes de alguns dos casos mais famosos desse casal e como eles ajudaram aquelas famílias todas. Inclusive o caso Annabelle está nesse livro também. 
   Eu fui me cansando conforme lia, os casos se pareciam muito e eu percebi que não estava gostando tanto quanto achei que gostaria. Mas outras pessoas amaram. Daí vale o que você acha, se estiver curioso leia e veja se gosta por si mesmo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Dicas de Filmes:

   Vou indicar três filmes super legais e diferentes aqui para vocês assistirem. Todos estes estão disponíveis no Netflix, é só arrumar tempo e se jogar no sofá. Bora lá?

A maldição da floresta

Foto: Cena do filme: A Maldição da Floresta.


Ano: 2015.
Direção: Corin Hardy.

   Vocês gostam de lendas irlandesas? Se gostam e se interessam, precisam assistir esse filme. 
   Um casal: Adam e Claire, junto com o filho récem nascido Finn, mudam-se para a Irlanda por causa do novo emprego de Adam. Seria uma nova vida perfeita e bem próximo de florestas, coisa que o casal achava necessário. O único problema é que os vizinhos, até mesmo a polícia local, não gostam nenhum pouco deles se embrenhando pela floresta sagrada. Eles acham que Adam fica invadindo o local, que está perturbando as criaturas e que isso só traria tragédias. De início o casal acha aquilo tudo uma crença boba, mas conforme ataques e tentativas de pegar o bebê deles vão acontecendo, eles decidem reagir a essa situação e salvar toda a família de um mal iminente. 
    Gostei muito e recomendo. Não espere levar sustos, eu levei um só porque não esperava aquilo que aconteceu. 


The Babadook.

Foto: Cena do Filme: The Babadook.


Ano: 2014.
Direção: Jennifer Kent.

   Preciso dizer que precisei de duas tentativas de assistir à esse filme porque fiquei com medo? Preciso, porque eu nunca tenho medo, mas desse longa tive. Vocês vão sentir a mesma sensação que eu? Claro que não, seria absurdo, somos pessoas diferentes e logo o que me assombra pode não assombrar você. 
   Nesse filme acompanhamos Amelia, uma mãe viúva e seu filho Samuel, um garotinho de uns 5, 6 anos de idade. Amelia perdeu o marido num acidente de carro quando estava pra ter o filho, por isso ela sente um certo receio com ele. Na minha opinião ela sofre de depressão, mas nunca procurou ajuda e não sabe como lidar com o filho. E pra variar Samuel é uma criança difícil, ele esperneia, desobedece, vive apavorado e tem dificuldades de fazer amigos, talvez dada a ausência do pai e o distanciamento da mãe. Em uma noite ela pede que o filho escolha um livro de histórias para que ela leia pra ele. Até aí, tudo bem. Mas o livro em questão é: The Babadook, e acreditem em mim, gente que livro horrível. A história desse livro é apavorante e o que acontece? Samuel fica apavorado e acha que o Babadook virá matá-lo. A mãe tenta acalmar o filho, mas a convivência que já era difícil, fica horrível quando Amelia passa a acreditar que a criatura do livro é real.


O último capítulo.

Foto: Cena do Filme: O Último Capítulo.


Ano: 2016.
Direção: Oz Perkins.

   Não espere sustos desse filme, mas espere ficar pensando nele horas depois de assistir. É complexo e super intrigante. 
   O filme é narrado em primeira pessoa, que no caso é uma enfermeira que vai viver numa casa antiga para cuidar de uma escritora idosa e reclusa chamada Iris Blum, escritora de livros de terror/horror. Ela é uma pessoa bem simples ( a enfermeira), que quer se dar um tempo e fazer o melhor trabalho que puder. É claro que ela fica meio irritada pela senhora sempre a chamar de Polly, uma personagem de um dos livros de Iris. O problema é que Iris conversa com a enfermeira achando que ela é a Polly, um ser real, não uma personagem de ficção. E isso passa a matutar na cabeça da enfermeira, desculpe-me mas esqueci o nome dela. Ela passa a pensar tanto nisso que decide ler esse bendito livro e saber quem é essa suposta mulher; o problema é que ela é super medrosa. Muito, mas muito mesmo. E acho que é um dos primeiros filmes desse gênero, que eu não considero que seja horror/terror, que mostra mesmo como se comporta uma pessoa que tem um medo extremo sobre muita coisa. Olhamos pra ela e vemos que está apavorada. 
   O filme gira em torno dessas três mulheres: Iris, a Polly e a enfermeira. É como se uma fosse a camada da outra. Não espere finais felizes e a resolução total de um mistério. Acho a frase do princípio e do final muito doloridas. 
   Não é todo mundo que irá gostar, aviso logo.