segunda-feira, 9 de maio de 2016

Farsa Mortal

Foto do Livro.


Autor: Taylor Smith.
Editora: Nova Cultural LTDA.
Ano: 2001. Mas não tenho certeza. 

"Em uma gélida noite de inverno de 1979, a casa e o corpo de Grace Meade foram consumidos pelas chamas. Todos os indícios apontavam para uma única suspeita do crime: Jillian, a filha da vítima! Mas por que ela teria assassinado a própria mãe? Ao iniciar suas investigações, Alex Cruz, agente especial do FBI, não imaginava que, para decifrar o enigma, teria de revolver a lama do misterioso passado de Grace - um passado assombrado por fantasmas que a perseguiam desde os longínquos anos da Segunda Guerra Mundial. Quanto mais Alex Cruz procurava a verdade, mais esta se escondia por trás de segredos inconfessáveis. E era da revelação desses segredos que dependiam o futuro de Jillian Meade e o do próprio agente Cruz..."
  Resumo no Livro. 

O que achei do Livro:

   Gente, eu quase não li por causa da capa. Odiei a capa, não sei porque, mas mesmo assim decidi comprar e não me arrependo. É muito bom. Muito bem escrito. A trama toda se interliga de uma forma assombrosa. E fazia muito tempo que um "romance policial" não me chamava a atenção. 
   O Agente Cruz é incrível! Ele é muito esperto e não se deixa levar por qualquer coisinha. Além de observador e rápido com perguntas. Quase até o final do livro ele acredita que Jillian tem culpa em tudo o que está acontecendo, mesmo com a maioria das pessoas dizendo que ela sempre fora uma garota calma e sensível e que jamais iria matar a própria mãe. Algo nela não o convence. (E devo acrescentar aqui que eu não acreditava na inocência dela. Ela é uma mulher muito estranha.) Então Alex tenta montar o quebra-cabeça: por que todo lugar em que Jillian ia sempre alguém acabava morrendo sob circunstâncias suspeitas? Mas o mais engraçado é ele fugindo das mulheres da cidade. Sério.
   Jillian Meade. Jilly. Eu não gostei dela, nem um pouco. Às vezes ela estava bem e explicava o que estava acontecendo com a vida dela. Às  vezes surtava, queria se matar e dizia que a culpa era dela. Aí eu ficava tipo: "Ela é culpada ou só uma inocente meio desequilibrada?" Afinal foi a mãe dela que morreu, né?
    E um ponto importante no livro: ele é escrito em terceira pessoa nas partes do Alex e de outras personagens. E na parte do "diário da Jilly" é escrito em primeira pessoa. E toda vez que você acha que descobriu algo, percebe logo depois que estava errado. E eu odeio essa sensação.
  É uma história muito boa e recomendo. 

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