terça-feira, 3 de julho de 2012

Como o vento...

Foto: Compasso Blog.

Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar.

Eu pensei que já havia superado a atração que sentia por você. Eu pensei que se eu amadurecesse, jamais voltaria a chorar por alguém de novo. Mas às vezes a gente se surpreende com o jeito como as coisas se seguem...como os meus pés caminhando até você, sem que eu me dê consciência disso. Quando percebo o que estou procurando, meus olhos já encontraram os seus...como se quisessem dizer das suas frustações e o que eles esperavam em troca. Um pouco de amor sem compromisso. Um pouco de amor sincero, nem que seja somente durante o breve momento entre a troca de olhares.
Eu nunca pedi muito dos homens com os quais eu saí. Eles me divertiam, me entretiam e me prometiam o mundo em troca de um simples gesto de amor da minha parte. Eu sempre soube que nunca estive contente com isso, mas era o que eu tinha para aquele dia. Por isso nunca me machuquei de verdade. Até encontrar você.
Existe um abismo entre entreter e encantar...essa é a diferença entre você e o resto dos homens no mundo. Você têm um brilho a mais; um jeito diferente de beijar a minha mão. O tipo de homem que você sabe que não vai encontrar no dia seguinte e que ele não vai nem ao menos te ligar, mas deseja deixar seu número de telefone caso ele resolva te dar uma chance. O tipo de homem que você sabe que vai fazer você se envolver demais, mas não liga, desde que ele ao menos passe pra dizer um oi de vez em quando. Desde que ele não seja como o vento imtempestivo e não destrua suas ilusões de uma única vez.

Um comentário:

  1. O-O. Me descreveu no último parágrafo, kkkkkkkkkkk! Muito bom! (Brincadeira à parte). O amor é o sustento de qualquer base.

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