terça-feira, 14 de junho de 2016

Messias de Duna

Fotos do Livro.


Livro Dois das Crônicas de Duna.
Autor: Frank Herbert.
Editora: Aleph.
Ano: 2012.

   "Doze anos se passaram desde a ascensão de Paul ao trono. Arrakis tornou-se o centro do Imperium, a partir de onde os fremen se propagaram a fim de levar sua filosofia e sua forma de governar aos planetas por eles conquistados. Os inevitáveis conflitos gerados por essa expansão fazem com que importantes facções contrárias ao imperador reúnam forças para detê-lo.
   Uma disputa nos bastidores do poder está prestes a começar. Conspiradores tramam contra a atual ordem do Imperium. Conseguirão eles acabar com o reinado de Muad´Dib e com a guerra santa que os fremen travam em seu nome?"
   Resumo no Livro.



O que achei do Livro:

   Ai, meu coração! Existe frase mais causadora de infartos literários como: "12 ANOS DEPOIS"? Tipo: Ei? Quanto tempo eu dormi? Mas acalme teu coração, assim como eu tive que fazer com o meu, para podermos continuar a percorrer essas areias tão amadas.


"Existem problemas no universo para os quais não há resposta."


   Primeiro que começamos bem: há uma conspiração contra o nosso Paul Atreides, agora Imperador. -E a gente pensando que estava tudo certo agora que ele é o líder, hein? Velhos hábitos nunca morrem. - E antes que vocês me perguntem como ele não sabe que há uma trama desse tipo contra o Imperium, sendo que ele tem o dom da presciência, deixa eu já avisar que esse dom mostra possíveis futuros e existem alguns pontos cegos. Dito isso, continuemos. 

   Segundo: Paul neste volume está saturado de ser considerado um "deus" na Terra. Pessoas morrem e nascem em seu nome. Há sangue e guerra e uma mancha horrível sobre a Casa Atreides. Todos os possíveis ramos de futuro que ele enxerga são ruins o bastante. E ele precisa sempre pensar e agir como um dos seus títulos: ou como Imperador ou como o Muad´Dib dos fremens, mas nunca como um homem comum. Cada palavra dele era uma ordem. Cada gesto um sinal. E toda a sua vida estaria sempre marcada em algum livro como uma passagem essencial para todos. Era amado e odiado na mesma proporção. E sem contar é claro que ele ainda não tinha um herdeiro, e cada vez mais ele é pressionado a agir sobre isso. (Sabe aquele personagem que você ama e sente necessidade de entrar no livro e tirá-lo de lá? E dizer: Calma, tá tudo bem agora. Esse é o meu.)


"Quem oferece umidade aos mortos?"


   Terceiro: Arrakis, Duna, agora é o planeta central. Tudo depende dele. Os fremens agora perderam bastante dos seus costumes e de sua antiga vida. Não vivem mais em sietch, tem casas, água e dinheiro. Mas alguns lembram-se com frequência e dolorosa saudade de tempos passados. Estariam eles também tramando contra o seu próprio salvador? Seu Muad´Dib?

   Quarto: O amor entre o Paul e a Chani é tão bonito, sabe? Daquele jeito tão simples e essencial à vida humana. De um jeito que não se degasta, aprofunda-se com o tempo. E o mais legal é que um não se anula pelo outro. Cada um tem seu próprio temperamento e seu modo de agir, não ficam naquela corda bamba. 

   Quinto: A Alia, irmã de Paul, é considerada uma Deusa, uma sacerdotisa do povo que mora em Duna. Também tem o dom da presciência e uma personalidade forte. Está descobrindo-se uma mulher agora, com paixões e vontades até então desconhecidas à ela. É uma personagem forte, enigmática, com seus próprios ideais e dona de uma língua afiada. Ganhou meu coração também. 


"O amor conhece o amor."


   Sexto: A novidade nesse volume são os Dançarinos Faciais. Pessoas que conseguem manipular a aparência física, camaleões, por assim dizer. Ou seja, eles podem se parecer com qualquer um, quando e como o desejarem. Preciso explicar mais alguma coisa? Sim, mas não o farei, porque o livro é fininho e qualquer coisa pode ser um spoiler. 


  Mais do que indico! Muito bom mesmo. 
  Frases do Livro: Messias de Duna. 
 

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