domingo, 15 de janeiro de 2012

Oh, doce e meiga Bela Adormecida! ...


Extraído do site de pesquisa: Wikipédia.

A Bela Adormecida é um clássico conto de fadas cuja personagem principal é uma princesa que é enfeitiçada para cair num sono profundo, até que um príncipe encantado a desperte com um beijo provindo de um amor verdadeiro.
A versão mais conhecida é a dos Irmãos Grimm, publicada em 1812, na obra Contos de Grimm, sob o título A Bela Adormecida (título original Dornröschen) . Esta é considerada que tem como base tanto na versão Sol, Lua e Talia de Giambattista Basile, extraído de Pentamerone, a primeira versão a ser publicada na data de 1634, como na versão do escritor francês Charles Perrault publicada em 1697, no livro Contos da Mãe Ganso sob o título de A Bela Adormecida no Bosque, que por sua vez também se inspirou no conto de Basile.
O conto foi adaptado para o balé em 1890 por Tchaikovsky, cuja inspiração obteve no conto de Charles Perrault, e mais tarde para o cinema pela Disney, em 1959. Este filme de animação é uma adaptação tanto da versão de ballé de Tchaikovsky, como da de Charles Perrault.



Sipnose

Na festa do baptismo da tão desejada princesa, foram convidadas 12 fadas e como madrinhas desta ofereceram-lhe presentes como: a beleza, o talento musical, a inteligência, entre outras bênçãos apreciadas. No entanto, uma velha fada que foi negligenciada, porque o rei apenas tinha doze pratos de ouro, interrompeu o evento e lançou-lhe como vingança feitiçaria cujo resultado seria, a morte pelo picar do dedo num fuso quando a princesa atingisse a idade adulta. Porém, restava o presente da 12ª fada. Assim sendo, esta suavizou a morte, transformando o maldição da fada malvada num sono profundo de cem anos, até ao dia em que seria despertada por um beijo proveniente de um amor verdadeiro.
O rei proibiu imediatamente qualquer tipo de fiação em todo o reino, mas em vão. Quando a princesa completou 16 anos, descobriu uma sala escondida num torre do castelo onde encontrou uma velha a fiar. Curiosa com o fuso pediu-lhe para a deixar fiar, picando-se nesse mesmo instante. Sentiu então o grande sono que lhe foi destinado e, ao adormecer, todas as criaturas presentes no castelo adormeceram juntamente, sob o novo feitiço da 12ª fada que tinha voltado. Com o passar do tempo, cresceu uma floresta de urzes em torno do castelo, isolando-o do mundo exterior e dando uma morte fatal e dolorosa por uma picada em espinhos, a quem tentasse entrar. Assim muitos príncipes morreram em busca da tal Bela Adormecida cuja beleza era tão falada nas redondezas.
Após cem anos decorridos, um príncipe corajoso enfrentou a floresta de espinhos, mesmo sabendo da morte de outros tantos, e conseguiu entrar no castelo. Quando encontrou a torre onde a princesa dormia, achou tão grande a sua beleza que ficou apaixonado e não resistindo à tentação deu-lhe um beijo que a despertou para a vida seguindo-se ao dela, o despertar de todos os habitantes do reino que continuaram onde haviam parado há cem anos. O príncipe e a Bela casaram-se secretamente e tiveram dois filhos: Aurora e Dia. Quando a mãe do príncipe (de descendência de ogres) soube disso ficou com vontade de comê-los, e ordenou a um caçador que os matasse e trouxesse, mas o caçador colocou animais no lugar onde deveria ter as crianças. A rainha, quando se apercebeu disso, enraivecida, mandou atirar as netas a um poço cheio de serpentes, cobras e víboras durante a ausência do príncipe, seu filho, que tinha ido caçar codornizes. Mas o príncipe chegou antes do tempo previsto, e a rainha, que já não podia fazer o planeado, cheia de ódio e medo ao filho, desequilibrou-se caindo dentro do poço onde morreu. A partir daí, a princesa Bela e o príncipe "viveram felizes para sempre"!



Variantes

Os nomes da princesa

Cada versão do conto tem um nome diferente desta personagem. Em Sol, Lua e Talia, ela tem o nome de Talia, cuja derivação provém da palavra grega Thaleia, que significa "o florescimento".
Perrault, por sua vez, não lhe deu nome. Esta é simplesmente chamada como "a princesa", enquanto Aurora é o nome da filha da princesa. Porém Tchaikovsky transferiu o nome da filha para a mãe, sendo então Aurora o nome da princesa no filme da Disney.
Por fim, os Irmãos Grimm referem a princesa como a Bela Adormecida. No idioma original é chamada, tal como no título, de Dornröschen, cuja tradução de dorn é espinho e de röschen é florzinha, diminutivo de flor.

As diferentes versões

No conto de Basile, a princesa Talia cai num sono profundo quando fica com um pedaço de linho encravado debaixo da unha. O rei, que já está casado, quando a descobre no castelo abandonado fica de tal maneira apaixonado que lhe tira os frutos do amor enquanto ela dorme. Apenas nove meses após esta visita que Talia acorda, altura em que dá à luz os dois infantes, o Sol e a Lua. Quando a rainha, esposa do rei, fica com o conhecimento da existência de Talia e dos seus dois bastardos, ordena imediatamente as suas condenações, porém esta acaba por morrer no próprio fogo que preparava para a princesa, deixando todos os restantes felizes para sempre.
Em Perrault, a princesa acorda quando um príncipe a descobre e, apaixonados, casam-se e criam um amor que tem como frutos uma filha chamada Aurora e um filho com o nome Dia. No entanto, o amado é convocado para uma batalha, deixando a princesa e os seus filhos ao cuidado da sua mãe ciumenta, que até então não sabia da existência do casamento do filho. Esta é descendente de Ogres e as suas tendências canibais provocariam a morte destes três, se não fosse a compaixão de um cozinheiro, que engana a sua majestade com carnes de animais. Por fim, quando o seu filho chega e descobre as tentativas de destruir a sua família, a rainha suicida-se ao saltar para um tanque repleto de sapos, serpentes e víboras que tinha preparado para a princesa.
As segundas partes destas duas versões são consideradas por alguns folcloristas como contos distintos que foram unidos inicialmente por Basile.
A versão dos Irmãos Grimm termina logo após o encontro do príncipe. Assim foi criada uma integridade superior à dos contos anteriores que a tornou, em consequência, mais popular.


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