Foto: Google.
Autora: Ana Paula Damasceno de Aguiar
Ela
parecia absorta demais enquanto subia lentamente sua meia 7/8 pela perna macia,
onde meus lábios estiveram. Seus olhos já não se encontravam mais com os meus.
Parecia haver uma muralha entre a gente... quando nem fazia meia hora que
estivemos entrelaçados. Respirações rápidas, Corações acelerados.
Ela
me disse que não podíamos nos envolver, pois não queria se prender a ninguém.
Mas eu não disse a ela que eu já estava preso a barra da saia dela. Eu a amava,
então me submetia ao sexo casual entre bons amigos.
A
saia dela deslizava suavemente entre suas coxas; meus olhos não conseguiam
deixar de encará-la. Eu queria tanto devorar cada centímetro do corpo dela de
novo. Queria ser o cara pra quem ela daria satisfação sobre tudo. Queria que
ela me escolhesse! Mas eu sempre soube, desde que começamos nossos encontros
que ela era “livre” demais. E eu? Eu era um cara que só desejava que ela me
quisesse novamente. Que me oferecesse algumas horas de “amor”. Que me beijasse
como se quisesse realmente me beijar. Que me oferecesse amor.
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